terça-feira, 6 de outubro de 2015

Reflexão de domingo - TDAH, Síndrome de Stevens-Johnson e críticas





05.outubro.2015

Muito pensei sobre as críticas que recebi de algumas pessoas nos últimos dias, especialmente sobre o artigo sobre a Síndrome de Stevens-Johnson. Senti meu coração, analisei o teor das críticas, inclusive ameaças e resolvi: vou continuar publicando sobre coisas que não são mencionadas em nosso país, coisas que sequer cogitamos como cidadãos e que, por extremo desconhecimento, podem nos acometer sem que saibamos o que fazer. Lê quem o desejar.
Dentre tantas outras situações, vou me ater a esta última.
Do fundo de meu Ser:
- não considero justo que, havendo proibição da ANVISA e FDA sobre o uso de carbamazepina e oxcarbapezina para Déficit de Atenção, as crianças recebam esta medicação pesada, havendo outras para tal fim, mesmo para quem segue a linha alopática.
- não considero justo uma síndrome assim terrível como a SSJ, mesmo sendo considerada rara, não tenha a divulgação necessária. NUNCA coloquei em xeque o uso da medicação alopática para os casos severos, graves, crônicos, mas, quando descubro que esta síndrome pode acometer um simples usuário de Advil, para controlar dores de cabeça, aí, penso que é perverso demais!
Continuo acreditando que conhecer os fatos nos concede a sabedoria de decidir sobre o que podemos decidir, exatamente por conhecer. Há um ano e pouco recebi críticas e ameaças por dizer, sim, que há vários casos de morte em crianças que usam a ritalina, e que estamos em um país onde muitos médicos sequer solicitam acompanhamento regular, via ECG - eletrocardiograma, para os pequenos usuários. Agora, o mesmo se repete com a carbamazepina que, repito, sequer tem a prescrição autorizada pela ANVISA - Ministério da Saúde para ser utilizada em tdah. Isto é espalhar terror?
Deixo o livre arbítrio para os que quiserem sair deste grupo, pois afianço que, à medida que for pesquisando e sabendo de coisas ruins e boas, vou continuar divulgando. Como o sucesso da dieta cetogênica, por exemplo e outros tratamentos. A garotinha da imagem do artigo comentado, hoje uma linda moça (com um olho vasado) é um exemplo animador. Ela e sua família abriram uma Fundação que se destina a esclarecer todas as pessoas sobre a síndrome que (repito) embora seja rara, e exatamente por isto, ao eclodir, não recebe o tratamento em tempo de ser controlada.
O desespero que invade as pessoas que sequer imaginam o que certos medicamentos trazem de risco, este é um estado de coisas que só existe em situações onde omitir faz parte de objetivos manipulativos.
E, em tempo: 'Um país se faz com homens e livros' dizia Rui Barbosa. Que venham muitos, muitos mais livros elucidatorios. Lamento que tanta literatura boa, informativa, denunciativa, reveladora já tenha sido editada no exterior e tanta coisa importante ainda continue às escuras por aqui.
Paz para todos!
Grupo, Blog, Página e Livro TDAH Crianças que Desafiam


Querendo, leia:



"A carbamazepina é a causa mais comum da síndrome de 
Stevens-Johnson (SJS) e um novo fármaco anti-epiléptico, 
oxcarbazepina, está estruturalmente relacionado com a 
carbamazepina, também tem sido demonstrado como indutor 
de SJS." ( NCBI -Gov.EUA) - Trileptal - carbamazepina - 
oxcarbazepina - Tegretol - 

No Brasil, este medicamento também vem sendo largamente utilizado para Déficit de Atenção, mesmo não estando liberado pela ANVISA para este fim.

TDAH - Carbamazepina e oxcarbazepina são as causas mais comuns da Síndrome de Stevens-Johnson

http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2015/09/tdah-carbamazepina-e-oxcarbazepina-sao.html






Por Marise Jalowitzki
28.setembro.2015
http://tdahcriancasquedesafiam.blogspot.com.br/2015/09/tdah-oxcarbazepina-e-proibida-no-brasil.html
Mãe só descobre que o medicamento não é para 
déficit de atenção ao receber a negativa de gratuidade
no recebimento pelo SUS. E quantas mães vão, 
confiantes, até o balcão da farmácia, receita na mão, 
e levam oxcarbazepina (oxcarbazepine) para a criança
diagnosticada como desatenta?







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