quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Mamãe, não se sinta um fracasso

Por Marise Jalowitzki
Há alguns dias uma mamãe colocou em um post (não consegui localizar) sobre seu pimpolho (creio que de 3 aninhos) que "não larga dela"... a segue onde ela vai, está sempre querendo e4star junto, perto, questionando, observando, conversando... a mãe está exausta e disse que iria procurar um psiquiatra. Sente-se um fracasso como mãe.
Tomara que ela leia este comentário, pois quero deixar alguns lembretes e carinhos.
- Sim, pais e mães precisam sempre trabalhar a si antes de pensar em medicalizar seus filhotes! Ter filhos, em nosso país (e tantos outros) quase sempre acontece sem preparo. Autoconhecimento é tudo e ajuda a lidar MUITO melhor com a situação, por mais complicada que pareça!
- Não há fracasso, há desolação, mas que, com ajuda e entendimento, VAI MELHORAR!!
- Uma criança é um serzinho à parte, único em sua visão de mundo! Vários médicos afirmam que, na verdade, "não é a mãe que dá a luz e, sim, o obstetra!!!" O que isto quer dizer? Que as primeiras impressões (o que inclui o tapa na bundinha) quem dá ao bebê são pessoas estranhas. As palavras proferidas, as primeiras que ele ouve, são ditas por médico e enfermeiras!! O que eles disseram? Que tom de voz usaram?? Tudo isto transmite mensagens ao inconsciente do pequeno, que, sem se lembrar DE NADA, já fez registro sobre como é este mundo!!! Foi recebido com alegria por estes profissionais? Ou foi com angústia, pressa, impaciência, até, por vezes, discussões entre eles???
- Caso a gravidez tenha sido difícil, de risco, ou tenha acontecido algum acidente com a mamãe, ou mesmo o medão que dá nas horas que antecedem o parto, tudo, tudo influencia!!
- A mãe ficar nervosa (naturalíssimo) logo que vai dar de mamar e o leite "não sai direito"... tanta coisa! E tudo o bebê pega como ameaça a si, rejeição a si, como se ele "tivesse culpa" de tudo isto!!!
- Estar sempre atrás da mãe demonstra MUITA carência afetiva deste serzinho, ele se sente solitário e inseguro quanto a ser amado. E isto é direcionado a ela, seu sustentáculo (embora, na origem, a mamãe pode ter dado TODO Amor do mundo a ele!
- Portanto, além de MUITO AMOR, o mais que puder dar, sorrisos, passeios, atividades conjuntas, etc., uma terapia psicológica vai ajudar a ambos. Se for proporcionada por um terapeuta floral, melhor ainda! Pois os florais ajudam TANTO o corpinho tão novinho de uma criança e a situação delicada que é o convívio entre mãe e filho!]
Só não vale é sentimento de culpa! Neste mundão somos todos aprendizes!!
Paz, Amor, Serenidade, Otimismo!! Tudo vai dar certo!!!
Marise Jalowitzki
Educadora, escritora, especialista em Desenvolvimento Humano. Mãe, avó, tia e vários outros papéis humanos. Desejando aprender sempre!
Fundadora e uma das moderadoras do Grupo TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM

 Marise Jalowitzki é educadora, escritora, blogueira e colunista. Palestrante Internacional, certificada pelo IFTDO - Institute of Federations of Training and Development, com sede na Virginia-USA. Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Criou e coordenou cursos de Formação de Facilitadores - níveis fundamental e master. Coordenou oficinas em congressos, eventos de desenvolvimento humano em instituições nacionais e internacionais, escolas, empresas, grupos de apoio, instituições hospitalares e religiosas por mais de duas décadas Autora de diversos livros, todos voltados ao desenvolvimento humano saudável. marisejalowitzki@gmail.com 

blogs:
www.marisejalowitzki.blogspot.com.br 

LIVRO TDAH CRIANÇAS QUE DESAFIAM
Informações, esclarecimentos, denúncias, relatos e dicas práticas de como lidar 
Déficit de Atenção e Hiperatividade